quinta-feira, 19 de junho de 2008

Os três tipos mais conhecidos de software, de acordo com a licença, são:

Programas shareware
O software shareware é livre na distribuição e na cópia, de modo que pode ser usado contando com a permissão do autor:
- durante certo período de tempo;
- depois de decorrido o tempo, deve-se pagar para continuar usando (os custos são quase sempre muito acessíveis).
Isto é, este tipo de software pode ser baixado pela Internet, mas seu uso é limitado.
Algumas limitações geralmente definidas pelos sharewares são:
- Funcionalidade: possuem menos elementos habilitados em relação à versão paga.
- Tempo de uso gratuito: vencido o período determinado, é preciso reinstalá-lo para voltar a utilizá-lo.
- Quantidade de vezes que se utiliza: normalmente após 30 dias de uso, o software é bloqueado e, nesse caso, ou o usuário efetua o desbloqueio comprando a versão completa, ou reinstala o software.
É geralmente distribuído individualmente pelos autores ou por pequenas empresas que querem apresentar seus produtos. Ex: WinZip, compressor de arquivos.

As funções do programa são especificadas por quem o coloca à disposição do usuário. Alguns sharewares podem ser plenamente utilizados durante certo tempo (geralmente não superior a um mês); outros, são versões limitadas (faltam licenças, atividades são incompletas, opções desabilitadas etc.)

Um exemplo muito claro desse tipo de shareware é o software antivírus, em que as companhias permitem o download de seus produtos apenas para avaliação por um determinado período. Expirado o prazo, o programa é bloqueado e é necessário comprar o produto para que se possa continuar utilizando.

Programas Freeware

É um software gratuito e de livre distribuição. Os aplicativos do programa freeware são adquiridos pela Internet. As funções realizadas são todas aquelas que o programa coloca à disposição do usuário, sem outras limitações como a de não distribuí-lo comercialmente e, em geral, de respeitar o código original sem modificá-lo. O código-fonte (referente à programação) não está disponível. A diferença fundamental com o anterior é que o freeware pode ser utilizado quantas vezes o usuário quiser. Exemplos desses aplicativos são o Acrobat Reader® e o Macromedia Flash Player®.

Software Livre

São programas que colocam o código-fonte (todas as instruções desenhadas pelo programador para que o computador mostre ao usuário aquilo que ele necessita) somente aos usuários cadastrados, que podem deixar seus comentários à disposição do usuário. Liberar o código dá autonomia ao usuário que criou o software porque, a partir do código-fonte, pode-se programar novas funções ou modificar as existentes. Nem sempre os programas desse tipo são gratuitos.

Software Livre se refere à liberdade que os usuários têm para executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Em outras palavras, refere-se a quatro liberdades:
- A liberdade de usar o programa com qualquer propósito (liberdade 0).
- A liberdade de estudar o funcionamento do programa, adaptando-o a outras necessidades (liberdade 1). O acesso ao código-fonte é uma condição prévia para que isto seja possível.
- A liberdade de distribuir cópias (liberdade 2).
- A liberdade de aperfeiçoar o programa e tornar públicos os aperfeiçoamentos dos demais, de modo que a comunidade se beneficie (liberdade 3). O acesso ao código-fonte é também requisito prévio para tal.

A liberdade de utilizar um programa significa permitir que qualquer pessoa ou organização utilize o programa em qualquer tipo de sistema informacional, para qualquer tipo de trabalho, sem ter a obrigação de comunicar àquele que desenvolveu o programa ou a alguma outra entidade específica.

Um exemplo de aplicação de software livre é o Dokeos, um sistema para a gestão de ações de formação pela Internet.

Boas dicas para saber mais sobre software livre são o Gnu, e o verbete na Wikipedia, que tem uma linguagem bastante didática sobre o assunto.

Materia retirada do site:www.educarede.org.br

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